Reforço?
Observando o desempenho de certos jogadores nos campeonatos estaduais, conclui que os dirigentes dos clubes e a mídia precisam, no universo do futebol, substituir, ou pelo menos utilizar com mais critério, a palavra “reforço”. Isso mesmo, estou falando exatamente daqueles atletas que chegam aos clubes com grande “status”, ou ao menos “com a pinta” de que serão bastante úteis para a equipe. São aqueles jogadores contratados pelos clubes e tidos como “reforços”. Mas será que eles são reforços realmente?
Alguns sim e outros não. Aliás, parece que a maioria não é. Como está difícil encontrar em um time algum jogador que mostre que o investimento feito nele não foi em vão. Nesse aspecto, noto que os clubes estão saindo prejudicados na famosa relação custo x benefício. A verdade é que muitos desses atletas taxados de “reforços” chegam às equipes, no máximo, para compor elenco. Isso quando ainda servem para tanto. É fato que um número considerável desses jogadores (os “reforços”) não está rendendo aquilo que o clube e a torcida esperam. E não dá para falar que as torcidas não são pacientes com os novos atletas que estão vestindo a camisa do seu clube do coração. Mas paciência tem limites! Os torcedores, assim como os próprios dirigentes, esperam dos contratados, se não resultados imediatos, pelo menos resultados efetivos em um tempo não muito longo.
Exemplos desses “reforços” não faltam:
Fluminense: Carlos Alberto, Luiz Alberto, Rafael Moura
Flamengo: Roni
São Paulo: Reasco, Frédson
Palmeiras: Leandro
Corinthians: Gustavo, Wellington, Marcos Tamandaré
Mas é claro que existem as exceções. Existem atletas que, logo que vestem a camisa do novo time, já jogam como se estivessem há vários anos naquela agremiação. Mesmo assim, proponho que os dirigentes e a mídia não chamem mais os jogadores contratados de reforços. É melhor esperar que os jogadores mostrem dentro de campo que merecem receber esse rótulo. Afinal, o competente passado de um jogador em outro clube não é suficiente para torná-lo um reforço para o novo time.
Alguns sim e outros não. Aliás, parece que a maioria não é. Como está difícil encontrar em um time algum jogador que mostre que o investimento feito nele não foi em vão. Nesse aspecto, noto que os clubes estão saindo prejudicados na famosa relação custo x benefício. A verdade é que muitos desses atletas taxados de “reforços” chegam às equipes, no máximo, para compor elenco. Isso quando ainda servem para tanto. É fato que um número considerável desses jogadores (os “reforços”) não está rendendo aquilo que o clube e a torcida esperam. E não dá para falar que as torcidas não são pacientes com os novos atletas que estão vestindo a camisa do seu clube do coração. Mas paciência tem limites! Os torcedores, assim como os próprios dirigentes, esperam dos contratados, se não resultados imediatos, pelo menos resultados efetivos em um tempo não muito longo.
Exemplos desses “reforços” não faltam:
Fluminense: Carlos Alberto, Luiz Alberto, Rafael Moura
Flamengo: Roni
São Paulo: Reasco, Frédson
Palmeiras: Leandro
Corinthians: Gustavo, Wellington, Marcos Tamandaré
Mas é claro que existem as exceções. Existem atletas que, logo que vestem a camisa do novo time, já jogam como se estivessem há vários anos naquela agremiação. Mesmo assim, proponho que os dirigentes e a mídia não chamem mais os jogadores contratados de reforços. É melhor esperar que os jogadores mostrem dentro de campo que merecem receber esse rótulo. Afinal, o competente passado de um jogador em outro clube não é suficiente para torná-lo um reforço para o novo time.
8 comentários:
O problema não é a mídia chamar os jogadores recém chegados aos clubes de "reforços", o grande problema é que esses "reforços" atualmente não estão reforçando nada.
Em um passado não muito distante jogadores desconhecidos, surgidos em times pequenos do interior, realmente chegavam para reforçar os times grandes, vide Leandro guerreiro (São Paulo), Sousa (São Paulo), Alex (PSV Holanda), Rodrigo (ex-São Paulo), Doni (Roma), Fred (Lyon), entre outros.
O que está ocorrendo hoje em dia é a falta de qualidade dos jogadores, sendo eles do interior ou formados nas categorias de base de times grandes. Por isso é muito dificíl encontrar um atleta de alto nível que realmente possa ser chamado de reforço.
Opa, Reasco está em fase de adaptação. Ele não teve boas oportunidades ainda, e sempre que jogou, foi bem. Creio um pouco precipitado qualquer julgamento ao seu futebol.
Nesse ponto acho até que você esqueceu de colocar o Rodrigo Tabata, que veio com um status bom para o Santos, já está no clube há um ano e não conseguiu ainda assegurar uma boa seqüência de jogos.
Muitos reforços chegam como promessas. Mas na maioria das vezes, não cumprem absloutamente nada.
Bom, depois de duas eliminações que doeram muito pra mim(Copa do Brasil - Ipatinga e Campeonato Paulista) vou esperar os "reforços" do Palmeiras.
Nessa altura, eu prefiro que contratem somente um volante e um atacante. De resto, acho que o Caio Jr está fazendo um bom trabalho. Ele está estruturando aos poucos o Palmeiras, para manter uma base forte e entrosada. Na minha opinião, os "reforços" que podem chegar no Palmeiras vão acabar atrapalhando o trabalho do Caio Jr. Deixe como está. É só ter paciência (apesar que a minha já foi está no limite faz 7 anos).
Sr. Felipe, o termo "reforço" pode, por incrível que pareça, estar sendo empregado adequadamente por dirigentes e mídia. Pensemos o seguinte: em tese, um elenco que necessita de "reforços" assume, no mesmo instante em que os anuncia, que não está totalmente preparado para disputar o título do campeonato ora disputado. Caso contrário, não haveria necessidade de mais jogadores para "reforçar" o time, portanto, mais despesas com salários, bixos e outras gratificações. Certo? Contratado o atleta e tendo este um rendimento pífio, na verdade, nada mudou: os resultados continuam não sendo satisfatórios. Bom, daí podemos tirar uma conclusão um tanto paradoxal e irônica: um time que vai mal no campeonato e contrata um jogador que não contribui para um melhor desempenho no campeonato está, igualmente, "reforçando" a equipe, justamente no sentido para o qual ela se encaminhava, qual seja, a base da tabela, talvez, o rebaixamento. Há uma lógica newtoniana nisso tudo. se atendência era cair na tabela, o atleta "reforça" essa tendência, entendeu???
É isso! Fico pr aqui, chega de minhocas na cabeça! Gostou do meu "reforço" no seu blog?
Guilherme Reed
Acho que o merecer da palavra "reforço" vai de acordo com o clube. O São Paulo é um clube organizado, com elenco grande e forte, nesta situação o Reasco tem de suar muito pra "reforçar" o time, pois se não ele vai continuar como está, compondo elenco. Caso o Reasco fosse para o Palmeiras, seria um grande reforço, como o Valdívia está sendo, um cara que só prende a bola e cai, agora ele aprendeu até a dar passe pra gol caindo!
Pro nível que o Fluminense está, o Carlos Alberto é um reforço, se ele fosse pro Internacional, não seria nada, só origem de confusão.
Um "reforço" para o São Paulo, para o Santos ou Internacional são jogadores de um nível maior, já "reforços" para times com problemas como Corinthians, Palmeiras, Fluminense, Vasco, são outros.
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