quinta-feira, 31 de maio de 2007

O dia em que o Grêmio engoliu o Peixe...


Uma vitória argentina. É assim que defino a vitória do Grêmio sobre o Santos no primeiro confronto entre as equipes, válido pela semifinal da Taça Libertadores. E justifico o porquê de tal comparação. Em primeiro lugar, pelo estilo de jogo. Com uma marcação implacável, a equipe gaúcha neutralizou todas as jogadas santistas. Prova disso é que Zé Roberto, Pedrinho e companhia deram praticamente um chute a gol durante toda a partida. É inegável que o forte preparo físico (mais uma característica do time gaúcho) e a marcação intensa são características do futebol dos “hermanos”.
Em segundo lugar, a torcida gremista deu um show à parte. Cantou o jogo INTEIRO e incentivou do início ao fim. E não dá para dizer que esse comportamento tem aparecido apenas nas vitórias. Já faz um bom tempo que essa torcida sulista preocupa-se apenas em apoiar a equipe. Digo que ela chega a lembrar a torcida do Boca Juniors; marcada, justamente, pelo apoio incessante dado à sua equipe durante as partidas.
Sendo assim, o Santos precisará jogar muito mais para superar o “espírito argentino” dos gremistas. Até mesmo Wanderlei Luxemburgo reconheceu a pífia atuação da sua equipe, dizendo que “o Grêmio já poderia ter definido o confronto”. Como isso não aconteceu, ainda há esperança para o time da Baixada. Resta saber se o Peixe vai conseguir jogar o verdadeiro futebol brasileiro, caracterizado pelo drible, pela técnica e pela inovação. Afinal, esses são, geralmente, alguns dos principais atributos dos times comandados por Luxa. Quem sabe se atuando dessa forma, a equipe paulista consiga eliminar a equipe argentina. Perdão! A equipe gaúcha.

3 comentários:

Daniela disse...

Felipe, achei o texto ótimo. Mas não posso comentar nada a respeito do tricolor mais brega do universo.

Anônimo disse...

O que mais me chama atenção no Grêmio é que o time pode comprar jogadores de outros estados e países, mas ele sempre os adapta ao seu estilo de futebol. Acho que nenhum outro time no Brasil consegue fazer isso, nem mesmo o seu grande rival, o Internacional.

Mestre de obras disse...

O time do Grêmio é ruim. Formado por jogadores "refugos", a única estrela está no banco e se chama Mano Menezes.